domingo, 23 de novembro de 2008

Reitoria empossa novamente Josué



O anterior e atual Reitor o professor Josué Modesto dos Passos Subrinho é reconduzido ao cargo. A solenidade contou com a presença do governador Marcelo Déda, do prefeito Edvaldo Nogueira e da comunidade acadêmica, o professor em portaria assinada na sexta feira denominou o Vice-reitor o professor Ângelo Roberto Antoniolli de "100% UFS". Personalizado, assim, como a sua campanha que o elegeu nas pessoas de Reitor e Vice, sem a proposta de uma chapa para a Reitoria, deixando a cargo da administração escolher os pró-reitores. Desta forma, elegeram a reitoria e um manifesto assinado por alguns professores denominado "100% UFS".
A política administrativa de expansão é reconduzida como projeto de universidade e ousa seguir a consistência do projeto que cresce em números os estudantes da universidade e acelera o REUNI( Reestruturação das Universidades Federais), este prevê por exemplo, aumento de vagas, mas não ambiciona o egresso de condições para que estudantes de origem popular permaneçerem na universidade, mais ainda os bacharelados interdisciplinares ou melhor a "inovação dos bacharelados interdisciplinares" e o menor tempo na graduação para a pós-graduação. A primeira cada vez mais precarizada não viabiliza a uma boa parte dos estudantes a devida associação do tripé ensino, pesquisa e extensão, além de propagar a inclusão social, que não transforma o perfil dos estudantes da nossa localidade, a segunda possui mitos cursos pagos, numa universidade "pública", tendo em vista que, a universidade ainda é e foi muito elitizada para o perfil sócio-econômico brasileiro, e continua assim as políticas educacionais enfatizantes do desenvolvimento sem planejamento.
Para democratizar o acesso a universidade é preciso investimento, que não seja restrito aos organismos internacionais, mas democratize o financiamento para a população. Enquanto, a comunidade acadêmica para discute as políticas públicas implementadas na universidade e principalmente àquelas não discutidas e que possuem até difícil acesso, a exemplo da Assistência Estudantil na UFS e o contexto sócio-econômico dos estudantes de sua localidade.
Cresce a discussão na "comunidade" acadêmica, com relação ao número de estudantes que egressam na universidade, a quantidade de cursos à distância e mestrados, o número de estudantes que redesenham a política de educação do governo brasileiro na ausência das representações da comunidade, do questionamento de suas propostas. Assumindo o perfil mercadológico, que sonha em receber estudantes das classes concebidas socialmente, por este modelo educacional de prestação de serviços e qualidade, que não debate a consistência da desigualdade social que existe entre os estudantes.

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